Brasil vence os três jogos do confronto contra a Russia e volta à elite do tênis mundial

Nove anos depois da última participação, o Brasil confirmou a presença no grupo mundial da Copa Davis neste sábado. O time formado por Thomaz Bellucci, Rogério Dutra Silva e a dupla Bruno Soares e Marcelo Melo fez 3 a 0 e não deram chance aos russos.

O primeiro a jogar foi Dutra Silva. O brasileiro enfrentou Igor Andreev. O que era pra ser, na teoria, o jogo mais difícil para os brasileiros, acabou sendo um dos mais tranquilos. Além de Rogerinho jogar muito bem com boas devoluções e contra-ataques, Andreev sofria com uma contusão no ombro. Quando o brasileiro fez 2 sets a 0 (6x2 / 6x1), o russos abandonou a partida por conta das dores no ombro.

Bellucci entrou em quadra logo depois. O adversário era Teymuraz Gabashivili e deu mais trabalho do que o esperado. O russo foi o único que tirou sets do Brasil nos três jogos. Bellucci venceu a partida por 3 sets a 1 (6x3 / 4x6 / 6x0 / 7x6(7x5)).

Hoje, Marcelo Melo e Bruno Soares só precisavam confirmar o favoritismo contra Gabashivili e Bogomolov para assegurar a classificação do time. E foi o que aconteceu. A dupla brasileira dominou as ações durante a partida e fechou em 3 sets a 0 (7x5 / 6x2 / 7x6(9x7)) garantindo o retorno do país à elite do tênis.

Andy Murray vence seu primeiro Grand Slam depois de batalha de 6 horas contra Djokovic

O escocês Andy Murray conquistou hoje o US Open. O tenista venceu Novac Djokovic por 3 sets a 2 e quebrou um jejum de 76 anos sem triunfos de britânicos em Grand Slam.

Apesar dos muitos erros de Djoko no início do jogo, muitos deles por conta da lenta adaptação do sérvio ao vento forte, a partida foi bem disputada no primeiro set. Terminou 12 x 10 no tie-break a favor de Andy.

No segundo set o escocês também começou melhor. Duas quebras de saque e 4 a 0 jogo no início. Djokovic se recuperou, chegou a empatar em 5, mas teve set serviço quebrado no décimo segundo game. Murray fechou o segundo set em 7 x 5.

A reação no set no anterior fez o sérvio chegar melhor no terceiro. Dessa vez foi ele quem quebrou o saque do adversário duas vezes, mas sem dar chance do Murray reagir. Djokovic 6 x 2. O panorama se repetiu no quarto set. Djoko fez 6 x 3 e levou a partida pro quinto set.

Andy começou melhor e logo quebrou o serviço do oponente. Fez três a zero, mas Djokovic se recuperou devolvendo uma das quebras. Os dois foram confirmando seus saques, com dificuldades, até o sérvio acusar o cansaço e perder o serviço. Andy aproveitou. Fez 5 x 2 no quinto set e confirmou o saque para vencer o primeiro Grand Slam da carreira.

Big Apple recebe último Grand Slam de 2012

A corrida pelo título do último Grand Slam da temporada começa amanhã. E entre os jogadores que disputam o US Open a partir desta segunda, eu destaco três jogadores que tiveram temporadas distintas, mas são favoritos a conquistar o torneio.
O primeiro deles é Roger Federer. O suíço vem fazendo uma ótima temporada em 2012. Federer recuperou a primeira posição do ranking da ATP e nesse ano voltou a mostar porque é considerado por muitos o melhor de todos os tempos. O backhand de Federer, que antes era um problema quando os adversários o encontravam, não causa mais dos de cabeça.
Djokovic não teve uma temporada tão iluminada quanto o RF, mas o título do US Open Series - conjunto de campeonatos que acontecem na América do Norte antes do Grand Slam - pode motivar ainda mais o sérvio. De acordo com o regulamento, se o campeão do US Open também tiver vencido o Series, leva uma premiação bônus. Caso Djoko vença o aberto dos Estados Unidos, o sérvio vai receber a maior premiação da história do tênis: 2,9 milhões de dólares. Precisa de mais motivação?
Já o terceiro dos candidatos ao título tinha um papel de coadjuvante na briga entre Federer, Djokovic e Nadal até pouco tempo. Andy Murray ficou mais agressivo e evoluiu seu jogo durante 2012.  O ápice do escocês foi na final olímpica quando varreu o Federer por 3 sets a 0 em menos de uma hora e meia de partida. Portanto, Murray tem, sim, condição de ser o primeiro britânico a vencer um Grand Slam em 76 anos.
Apesar de não ter o glamour de Roland Garros ou Wembley, o aberto dos Estados Unidos não vai ser menos emocionante. Até porque motivação pra vencer não falta.

PENTACAMPEÃO!!!

Roger Federer conquistou o Master 1000 de Cincinnati pela quinta vez, hoje (19), ao derrotar Novac Djokovic por 2 sets a 0 (6x0 - 7x6(9x7)). O suíço conquistou o pentacampeonato em quase uma hora e meia de partida.

E Roger Federer começou arrasador. O suíço precisou de, apenas, vinte minutos para fazer 6x0 e vencer Novac Djokovic no primeiro set da decisão do Master 1000 de Cincinnati. Enquanto Federer parecia estar ligado no 220, Nole estava sonolento e cometeu quatro duplas faltas durante o set. Uma delas custou a quebra de saque ao sérvio no quarto game. Serviço que foi quebrado outras duas vezes por Federer que se manteve concentrado no jogo e cravou cinco aces e treze winners.

Djokovic voltou mais ligado para o segundo set e os dois foram confirmando seus saques até o tie-break quando Federer conseguiu fazer 9x7 e fechar a partida.

O Master 1000 de Cincinnati faz parte do US Open Series cujo campeão pode receber uma premiação bônus caso também vença o US Open que começa no próximo dia 27 em Nova York.