Desde 1997 à frente da Confederação Brasileira de Vôlei, Ary Graça promoveu grandes mudanças no voleibol brasileiro. Sob sua gestão a modalidade cresceu em competitividade e adquire um número maior de fãs no Brasil a cada temporada.
A mais recente alteração foi feita no calendário do Circuito Brasileiro de Vôlei de Praia. A competição teve suas datas alteradas para que as nossas principais duplas, masculinas e femininas, não tivessem que abdicar do torneio nacional para jogar o Circuito Mundial, cujo rankeamento classifica para Olimpíadas e Pan-americanos e para as Copas do Mundo. Mantendo, assim, o alto nível da competição em todas as etapas. O resultado veio logo na primeira, em Cuiabá.
A final disputada entre as duplas Emanuel/Alison e Franco/Bruno Schimdt foi muito acirrada, inclusive, com discussão e provocações entre as duplas. Os vice-campeões olímpicos venceram por 2 sets 1 (21/15; 16/21; 20/18). Já Juliana e Larissa venceram Ágatha e Bárbara Seixas por 2 sets a 0 na final feminina e conquistaram o tetra no Mato Grosso. A próxima etapa acontece em Goiânia neste fim de semana (de 21 a 23) e novamente com a presença dos principais times brasileiros.
Essa e outras mudanças na estrutura do voleibol brasileiro, como, por exemplo, a construção do centro de treinamento em Saquarema, são os cabos eleitorais do ex-aluno de direito da PUC-Rio Ary Graça (quem o autor deste blog tentou, exaustivamente e sem sucesso, entrevistar para o Perfil 70 anos da PUC-Rio quando trabalhava no portal da universidade) para a presidência da FIVB, Federação Internacional de Voleibol. A eleição acontece hoje (21) durante a 33ª Conferência Mundial da FIVB em Anaheim nos Estados Unidos e você pode assitir aqui http://www.klewel.com/conferences/fivb-congress-2012/
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